domingo, 4 de dezembro de 2011

Salamanta

Epicrates Cenchria é popularmente conhecida como a cobra salamanta, sim, este é seu nome comum. A cobra salamanta é um animal não-peçonhento que pode chegar a medir até mais de um metro quando atinge a idade adulta. Raramente existe algum tipo de salamanta com um tamanho maior, mas existem dados que comprovam que já existiu espécie de até dois metros, porém como foi dito, não é comum.
Espécie

Apesar do fato que as cobras têm a fama de “malvadas” e perigosas, a espécie epicrates cenchria é bem diferente do que aparenta, pois esses são animais mais tímidos, preferem se resguardar durante o dia e sair durante a noite, pois seus hábitos são noturnos. O habitat da cobra salamanta (epicrates cenhria) são lugares úmidos, como rios, riachos, lagos e as regiões com pântanos, porém sabe-se que há registros de cobras salamantas que foram encontradas nas florestas úmidas, e em regiões com campos fechados e também abertos. É uma espécie que tem predominância em todo o país, mas sem dúvida é bem mais comum encontrá-las nos estados que são repletos de florestas e/ou campos, como foi dito. Vale ressaltar que mesmo com uma aparência um tanto assustadora e perigosa, a cobra salamanta não é uma espécie de cobra venenosa, ela não representa perigo ao ser humano.
Cobra

Cobra Salamanta (Epicrates Cenchria) e a Biologia

A cobra salamanta é uma espécie Epicrates Cenchria, faz parte do Reino animalia, Filo chordata, Classe reptilia, Ordem squamata, Subordem serpentes, da Família boidae, do Gênero epicrates.

A Espécie e Suas Características

A salamanta é uma cobra de médio porte, não atinge mais que um metro e meio de comprimento. Sua cor predominante é um marrom com tons avermelhados, ao centro a cor é marrom claro e no ventre a cor normalmente é clara, tom de branco ou similar. Uma curiosidade na salamanta é que quando está em contato direto com os raios solares, sua cor transforma-se, exato, a cor varia entre uma cor metálica próxima do azul.
Epicrates Cenchria

Alimentação e Reprodução da Salamanta

A salamanta (epicrates cenhria) tem sua alimentação composta basicamente por pequenos animais como lagartos, ratos, gambás, pequenos roedores de um modo geral. Sem dúvidas é uma espécie vivípara, a cada gestação nascem cerca de oito a vinte filhotes no máximo. Cada filhote nasce com um tamanho considerável, aproximadamente quarenta centímetros. As salamantas possuem uma época propícia para que ocorra a reprodução, normalmente é entre maio e junho, com isto os filhotes tem “data marcada” para nascerem entre dezembro e abril. Muitos dizem que a salamanta é “prima” da jibóia, pois são muito parecidas, porém não é venenosa, mas sua mordida machuca muito o homem. É o modo de defesa desta espécie, ela enrola a cauda e se a pessoa ficar próxima a ela, sem dúvida será mordida. Apesar de não obter veneno, sempre é indicado procurar o posto médico mais próximo.

Periquitambóia



PeriquitambóiaPeriquitambóia

Corallus caninus

Outros nomes vulgares: Cobra-papagaio, ararambóia, arabóia, emerald tree boa (ing.),
Distribuição geográfica: Bacia Amazônica (Brasil, Peru, Equador, Bolívia, Venezuela, Guianas e Suriname)

Habitat: Árvores e arbustos próximos a rios e igarapés de florestas tropicais.
História natural: De coloração geral verde esmeralda no dorso, com manchas transversais brancas e ventre amarelo, a periquitambóia é considerada por muitos como um dos animais mais belos do planeta. Seus filhotes são vermelhos ou alaranjados, com manchas brancas no dorso.

Periquitambóia
De hábitos exclusivamente arborícolas, sua coloração garante eficiente camuflagem, facilitando a captura das presas e tornando-a quase invisível aos possíveis predadores. Animal noturno, passa boa parte do dia em sua posição característica com a cabeça grande e achatada descansada no centro das voltas simétricas do corpo. Sua cauda preênsil garante apoio firme. Atinge até 2 m de comprimento e foi a inspiração para o logotipo do Sítio Xerimbabo. Podem alcançar 2m de comprimento.

Termorreceptores labiais das periquitambóiasAssim como outros representantes do gênero Corallus, possui termorreceptores labiais. Estes termorreceptores são sensíveis às menores variações de temperatura e auxiliam a cobra na localização da presa e direcionamento do bote.

Esta espécie possui dentes longos e finos que garantem rápida penetração da pele e apreensão de pequenos mamíferos e aves. A presa é morta por constrição e muitas vezes é engolida enquanto a cobra está suspensa em um galho, segura apenas pelo rabo preênsil ou região posterior do corpo. De hábitos exclusivamente arborícolas, possui dieta especializada, alimentando-se principalmente de pequenos roedores e aves. Entretanto, há registro em literatura relatando que morcegos e iguanas também fazem parte da dieta desta cobra.


Vivíparas, possuem fecundação interna dão à luz filhotes completamente formados. O tamanho dos filhotes e da ninhada dependem do tamanho da fêmea. Os filhotes quando nascem possuem coloração terracota, alaranjada ou, eventualmente, verde-azulada, com manchas brancas ao longo do dorso.

Jibóia

Jibóia
Jibóia
Nome científico: Boa constrictor

Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Serpentes
Família: Boidae
Género: Boa
Espécie: B. constrictor

Origem
Esta serpente habita um vasto território que das Américas Central e do Sul, sendo mais encontrada nas florestas densas da Costa Rica e em toda a floresta amazónica.

O corpo da jibóia apresenta marcas de tempos passados, nomeadamente vestígios de membros posteriores, dos quais já se libertou há muitas centenas de milhares de anos.

Alimentação
As jibóias são carnívoras, fazendo parte do seu menu favorito aves de pequeno e médio porte, pequenos e médios roedores e outros répteis, como lagartos ou outras serpentes. Sempre que come uma presa muito grande, a jibóia passa depois por um período de letargia, que pode durar semanas ou mesmo meses, até que tenha digerido todo o alimento e sinta necessidade de se alimentar de novo.

Constritora
Existem outras espécies de jibóia, mas a Boa constrictor é a mais comum, e deve o seu nome à forma como liquida as suas vítimas, por constrição. Esta é uma forma que muitas das serpentes não venenosas utilizam para matar. Depois da emboscada levada a cabo para prender o animal alvo do seu ataque, o seu corpo fica enrolado à volta deste, começando a estrangulá-lo lentamente. Sempre que a presa liberta ar dos seus pulmões, a cobra aperta mais, até que a vítima acaba por sufocar e morrer.

Esta espécie tem hábitos de caça maioritariamente nocturnos, daí conseguir que grande parte das suas presas sejam aves, pois enquanto estas dormem e não conseguem ver, a lenta jibóia tem tempo para preparar o ataque e dominar a sua presa. Por outro lado, a grande maioria dos roedores também tem hábitos nocturnos. Deste modo, há muito alimento disponível, e a jibóia tem uma dieta rica e variada.

Reprodução
Ao contrário de outras espécies de serpentes, que deixam os seus ovos que depois irão eclodir, esta espécie é vivípara, ou seja, os indivíduos quando nascem já estão perfeitamente constituídos. O tempo de gestação é de 5 a 8 meses. O nascimento das crias dá-se por regra nos primeiros meses do ano, coincidindo com o Verão no hemisfério Sul

Histórias
Apesar das imensas histórias sobre grandes jibóias, a verdade é que esta espécie está longe de ter exemplares muito grandes, como faz parte do imaginário popular. Extremamente pacifica e fugidia, a jibóia evita sempre o contacto com animais de grande porte, nos quais se inclui o Homem. Apesar da sua lentidão natural, esta serpente foge sempre que se sente ameaçada e, quando é apanhada desprevenida, liberta todo o ar que tem nos pulmões provocando um silvo característico, que mais não é do que uma tentativa de afastar os intrusos.

Tamanho
As Jibóias raramente ultrapassam os 3,5 m. A grande maioria fica pelos 3 m, embora muito esporadicamente apareçam exemplares um pouco maiores, na casa dos 4 m, sendo neste caso animais de idade muito avançada que vivem em zonas com muito alimento.

Peso e esperança de vida
Uma jibóia pode viver até 25 anos e pesar entre 35 e 40 kg.